Dolce 2011

{por este andar qualquer dia ainda pomos combustível Channel nos nossos carros}

Desejo-vos tudo de bom! Sejam Felizes e acima de tudo arrisquem!
A vida vale a pena!

DOLCE ANO NOVO!

Segunda temporada

Pois é, eu sei. Desapareci literalmente. O motivo? Acho que não é preciso haver nenhum. Isto dos blog's é muito giro, mas é como tudo na vida, hoje apetece, amanhã não e nesse entretanto muita coisa acontece. Mudamos de opinião, de emprego, de namorado e até a cor do cabelo. Pois é {estou-me a repetir, eu sei} eu mudei tudo isso. Se a Carrie me parecia servir que nem uma luva quando criei este blog, agora ela parece-me assim do tipo nada a ver, estão a ver? Se o L era o assunto principal na maioria dos meus post's, ele agora é - como diria Oscar Wilde - Há sempre algo de ridículo nas emoções da pessoa que se deixou de amar. Dito isto acho que disse tudo, ou não? Se sempre tive vontade de mandar o boss ás couves, agora posso dizer que o mandei plantar batatas com todas as letras que uma saca de adubo pode levar e mais algumas sementes. E se antes disto tudo era giro ter um blog, agora ainda é mais giro, pois a seguir a ter passado o Natal no mesmo espaço que o meu tio que se recusa a comer com a boca fechada, com a minha avó que continua a insistir que o melhor para mim é casar e ter um regimento de filhos e com a minha prima que retoca o baton entre uma garfada no bacalhau e outra nas batatas, posso dizer sem réstia de dúvida que estou a precisar de uma segunda temporada no fantástico mundo da blogoesfera - um mundo onde tudo acontece e nada é o que parece, e acima de tudo sem a minha maravilhosa família.

Hot in the City


Quanto menos roupa visto, mais calor tenho. Estou destilada. Não aguento mais sentir os {poucos ou quase nenhuns} trapitos que trago vestidos, colados ao corpo, a base a derreter e os óculos de sol a escorregar pelo nariz abaixo. Por este andar a factura da água vai ser a dobrar no fim do mês, pois não há banhos que cheguem -  e pior - que refresquem. Ouvi dizer que na Amareleja, as temperaturas chegaram aos 50º. Por favor! Queremos um clima de Verão, não queremos morrer escalfados em suor, como ovos em água a ferver. Vejam lá se organizam o tempo, caso contrário temos que começar a andar vestidos como os Árabes, para evitar queimaduras de primeiro grau enquanto estamos parados no trânsito. Xiça penico!

Ó tempo volta pra trás

Não sei se foi do calor ou não, mas hoje dei por mim a remexer na velha caixa de sapatos guardada no fundo do armário {aquela onde guardamos verdadeiras quinquilharias como se fossem autênticos tesouros}. Entre pedras e conchas da praia, postais de Natal, cartões de aniversário, bilhetes de cinema e algumas caixas de fósforos e bases de copos de diversos bares, que trazia no bolso a pensar que ninguém reparava, encontrei uma foto {minha claro} com alguns... sei lá... quatrocentos anos no mínimo.  Depois do ataque de riso que a descoberta obrigava, recompus-me com alguma dificuldade e fui buscar as minhas fotos recentes, tipo assim para comparar o antes e o depois. Creio que foi nessa altura que chorei. Já estou a caminho da terceira idade e nem me apercebo como o tempo passou por mim. Agora entendo a minha mãe, quando ouvia o António Mourão com a lágrima no canto do olho, enquanto fazia o jantar e ele cantava - ó tempo volta pra trás, traz-me tudo o que eu perdi - e eu que pensava que era da cebola. Dah!!!

Do princípio


Vamos lá começar do princípio, porque estas coisas de se ter um blog é giro e tal, mas isto não acontece assim do nada. Tudo tem uma história. Estava eu sentadinha em frente ao meu lindo e estimado portátil, navegando sem destino pelos mares da internet, quando pensei para mim e só para mim - Porque não fazer um blog? Era capaz de ser giro. Toda a gente tem um, é porque até deve ter alguma piada. E pronto, surgiu este digníssimo blog de nome original e nada suspeito. Assim posso falar de tudo o que me apetecer. E como até sou uma moça citadina, pensei eu outra vez - quando me ponho a pensar muito é um perigo, mas desta vez até nem saiu muito fumo e o detector de incêndios não disparou. Foi uma sorte. Mas dizia eu que até sou uma moça citadina, gira e tal e essas coisas todas fúteis que ninguém admite serem importantes, mas que toda a gente dá importância, achei que a Carrie me assentava que nem uma luva. Talvez porque quando queremos somos as duas banais e desinteressantes. E voilá - aqui estou eu! Plantada neste mundo da blogosfera à espera que alguém se queira juntar a mim neste meu cantinho pintado de fresco.